quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

OXUM

Oxum é uma orixá, é a rainha da água doce, dona dos rios e cachoeiras, cultuada no candomblé e nas religiões de origem africana.
Oxum é a segunda esposa de Xangô e trás a sabedoria e o poder feminino, como suas características. Além disso, é conhecida como deusa do ouro e do jogo de búzios. É a deusa do rio Oxum (ou Osun) que fica no continente africano, mais concretamente no Sudoeste da Nigéria.
 Oxum é uma mulher graciosa e elegante, que tem predileção por joias, perfumesonhecida por sincretismo religioso. Oxum é sincretizada como Nossa Senhora da Conceição, na maioria dos estados brasileiros, e sua data é 8 de Dezembro.

 e roupas. A figura de Oxum carrega um espelho na mão. 
Oxum representa a deusa da beleza, orixá do amor, da fertilidade e da maternidade, responsável pela proteção dos fetos e das crianças recém-nascidas, sendo adorada pelas mulheres que querem engravidar. Seu elemento é a água, sua cor é o amarelo e seu dia é o Sábado.
Os orixás são ancestrais divinizados pelo candomblé, religião trazida da África para o Brasil, durante o século XVI. 
No Brasil, cada orixá foi associado a um santo da Igreja Católica.


Falando de Candomblé


Os santos de hoje não são como os de antigamente!


Antes os orixás , nkisis e voduns tinham mais axé!” Por vezes, escutamos comentários como esses em nossos terreiros ou nos fóruns de discussão sobre o candomblé na internet.
Ainda que entenda e concorde com o lugar ímpar da ancestralidade em nossa vivência religiosa enquanto filhos de axé, gostaria de lembrar que a exaltação de qualquer tempo passado não exclui a possibilidade de exaltarmos também as nossas práticas atuais e olharmos para o futuro com esperança e otimismo.
Digo isso pelas seguintes razões:
Primeiro, considerando-se que os orixás, nkisis e voduns são forças da natureza, dizer que no passado eles tinham mais axé do que hoje seria equivalente a dizer que o mar de ontem tinha mais axé do que o mar de hoje.
Seria também equivalente a dizer, por exemplo, que o fogo de ontem queimava mais do que o fogo de hoje.
Ora, água é água. Fogo é fogo. O fogo de ontem pode ter sido diferente, porque queimou ontem, e precisa ser valorizado, mas isso não quer dizer que o fogo de hoje em dia seja mais fraco ou mais frio. Ademais, temos bons motivos para continuar acreditando que o fogo futuro continue sendo quente e poderoso.
O segundo motivo pelo qual acredito que a exaltação do passado dentre os povos de candomblé não deva ocorrer em detrimento do reconhecimento da força atual e futura de nossa religião é que o povo de santo sempre aprendeu a valorizar tanto seus mais velhos quanto seus mais novos. Tanto nossos anciãos quanto nossas crianças são fundamentais para a força de um axé.
Sabemos que o futuro do candomblé depende de nossas crianças. Da mesma forma, devemos nos lembrar de que o futuro do candomblé também depende do axé de nossos yawos.
Um dos perigos de acreditarmos que “antes os orixás, nkisis e voduns tinham mais axé” é exatamente o de autossabotagem dentro da nossa religião.
Precisamos evitar que tais ideias de declínio de força afete a confiança de nossos recém-iniciados e nosso otimismo em relação ao futuro do candomblé.
Devemos sempre ter fé e acreditar na força dos santos, tanto os de hoje quanto os de ontem. Já possuímos inimigos externos suficientes, não precisamos que o próprio povo de santo continue propagando o pessimismo em relação ao presente ou futuro de nossa religião.
Precisamos lutar contra o desencantamento implícito na fala daqueles que acreditam que os orixás, nkisi e voduns de outros tempos eram mais fortes do que os de hoje.
Nossas águas de hoje continuam sendo água e continuam sendo sagradas. O desencantamento do mundo é o que os nossos inimigos esperam de nós. Enquanto povo de santo, precisamos continuar a valorizar e a ter fé nas forças da natureza hoje e sempre.
Portanto, precisamos acreditar e exaltar o axé que temos hoje, assim como devemos reconhecer a força e o valor de nossos ancestrais. Enquanto o mundo for vivo, ainda haverá terra, haverá água, haverá ar, haverá fogo.
Enquanto existir mundo, existirá a força dos orixás, nkisis e voduns. E se um dia o mundo acabar-se, ainda haverá olorun, obatalá,zambi e as divindades da criação. De lá, um novo mundo poderá ser criado.
Precisamos apenas manter a nossa fé nos orixás, nkisis e voduns, hoje e sempre.

(Texto fornecido por Colaborador J)

Bater cabeça por quê?

Bater cabeça por quê?

 Cada tradição religiosa possui sua doutrina, rito de iniciação ou de passagem ao escolher uma tradição está de acordo com estas normas, que fazem parte da cultura ritualística, da tradição escolhida.
Desta forma não cabe aos iniciados questionarem os hábitos e costumes que estão sendo praticados, já que ao entrar previamente se os conhece, cabe a cada um procurar entender esta ritualística, questionar como surgiu, de que maneira está fundamentada.
A religião tradicional africana é uma religião extremamente ritualística, faz parte da cultura, e da tradição religiosa. Dentre estes ritos, bater cabeça é um dos mais simples e importantes ritos religiosos, que ao contrário do que muitos pensam não está presente somente na religião africana.
Vários podem ser os significados que podem estar relacionados com a dinâmica de bater cabeça. Na religiosidade africana, é importante lembrar que o sagrado encontra-se na terra e não no céu, como a tradição Cristã, desta maneira manter contato com o solo é estreitar nosso contato com o sagrado.
"Toda a ação ritual no terreiro está indissoluvelmente ligada à terra.
“Em alguns terreiros, o ritual do bate-cabeça, é feito individualmente, assim que o participante entre no espaço sagrado”.
É no solo que entramos em contato com a divindade, por isso fazemos obrigação no chão, nossos Orixás comem no chão, plantamos nossos axés (quando não despachados) no solo. A terra é sagrada, pois é a morada de nossos ancestrais, de nossos nkisis (Orixás.)
Em um primeiro momento, bater cabeça representa humildade, pois estamos deitados, seja para pedir ou apenas para agradecer.
 Os nkisis (Orixás) também batem cabeça, e se eles que são Orixás batem cabeça, porque algumas pessoas insistem em não bater? Ao não bater cabeça está ignorando o Orixá, o desrespeitando e nos colocando como superiores a ele. Não bater cabeça é ignorar o  nkisi (Orixá), desrespeitar Olorum, o axé, o sagrado, os antigos, nossos ancestrais, nossa religião.
E principalmente não estamos nos submetendo às normas da religião ao qual escolhemos para nossa vida, enfim bater cabeça em um Axé, é mais que um direito é um dever de todos os iniciados dentro do culto aos nkisis (Orixás.)

    ( Texto colhido e enviado por Colaborador J)

sábado, 7 de dezembro de 2019

COMUNICADO



Por motivos internos, e para melhor atendê-los o Terreiro Manso Bangolepanzo, está alterando a data de AGENDAMENTO e CONSULTA para as PREVISÕES de 2020. O agendamento será feito em 09/12 à partir das 09:00 hs e a consulta  à partir 10/12 até 30/01/2020.


Grata,

Mãe Cecília

Contato:


(16) 3335-4212
(16) 99712-7036


FELIZ...




FELIZ NATAL, FELIZ 2020!



Mãe Cecília




Sou feito de retalhos
Pedacinhos coloridos de cada vida que passa pela minha e que vou costurando na alma.
Nem sempre bonitos, nem sempre felizes, mas me acrescentam e me fazem ser quem eu sou.
Em cada encontro, em cada contato, vou ficando maior…
Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, uma saudade…que me tornam mais pessoa, mais humano, mais completo.
E penso que é assim mesmo que a vida se faz: de pedaços de outras gentes que vão se tornando parte da gente também. E a melhor parte é que nunca estaremos prontos, finalizados…haverá sempre um retalho novo para adicionar à alma.
Portanto, obrigado a cada um de vocês, que fazem parte da minha vida e que me permitem engrandecer minha história com os retalhos deixados em mim.
Que eu também possa deixar pedacinhos de mim pelos caminhos e que eles possam ser parte das suas histórias.
E que assim, de retalho em retalho, possamos nos tornar, um dia, um imenso bordado de ‘nós’.”



Cora Coralina
Que essa colcha de retalhos em 2020, que nos cubra como um manto de vida!


D Iansã






 Festa de N'kisi Kaiangu (Iansã)!! Realizada no dia 30 de Novembro


PREVISÕES PARA 2020




Previsões para  o Ano de 2020


Nesse mês de Dezembro 2019 e Janeiro que se inicia, o Terreiro Manso Bangolepanzo, estará realizando através do jogo de Búzios e limpeza espiritual, previsões para o Ano 2020, buscando a abertura de seus  caminhos, trazendo o amor, saúde, esperança e prosperidade. Estão todos convidados!
Como  participar:

  • ·         Jogo de Búzios, trazer R$ 77,00 + 27 moedas
  • ·         Limpeza espiritual, trazer 127,00 + 27 moedas


(Esses valores deverão ser trazidos no dia de cada consulta)

Início do AGENDAMENTO da consulta:
Será realizado no dia 09/12  à partir da 9:00 hs

Início da CONSULTA:
Será realizada à partir 10/12 até o dia 30/01/2020

Maiores informações:

(16) 3335-4212
(16) 99712-7036

Para sua facilidade faça agendamento também pelo whatzap
Atenciosamente,
Mãe Cecília.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

CONVITE






É com muita alegria e satisfação que convido a todos para a Festa de N'kisi Kaiangu (Iansã)!!!
Sábado, dia 30 de novembro a partir das 20:30 hrs.
Conto com sua presença!!!

Falaremos hoje de minha Mãe...

De acordo com Helena Theodoro, no livro Iansã, "Oiá é o nome usado na Nigéria para Iansã, a deusa a quem é dedicado o Rio Niger, que é conhecido como Odo Oiá, o rio de Oiá. O-ya significa "ela rasgou" em iorubá, que nos dá uma ideia de vento desastroso em sua passagem. Iansã é cultuada como Abesan ou Avesan na cidade de Porto Novo, na República do Benin.
O nome Iansã é uma contração de Ya-mesan-orum, mãe dos nove oruns, que se constituem nos nove espaços paralelos ao aiyê - o espaço visivel (terra). O orum é o espaço invisível (céu), onde habitam os orixás e os eguns. São nove os oruns que ela governa, são nove os eguns que criou e são nove os tipos ou qualidades de Iansã que existem."
Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está relacionada com o elemento fogo. Na realidade, indica a união de elementos contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio de uma chuva, é a filha do fogo-Omo Iná.
A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover.
Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do dia-a-dia é a sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra o seu amor e a sua alegria contagiantes na mesma proporção que exterioriza a sua raiva, o seu ódio.
Dessa forma, passou a identificar-se muito mais com todas as actividades relacionadas com o homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional. Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.
O facto de estar relacionada com funções tipicamente masculinas não afasta Iansã das características próprias de uma mulher sensual, fogosa, ardente; ela é extremamente feminina e o seu número de paixões mostra a forte atracção que sente pelo sexo oposto. Iansã (Oyá) teve muitos homens e verdadeiramente amou todos. Graças aos seus amores, conquistou grandes poderes e tornou-se orixá.
Assim, Iansã tornou-se mulher de quase todos os orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva. Todavia, a fidelidade de Iansã não está necessariamente relacionada a um homem, mas às suas convicções e aos seus sentimentos.
Algumas passagens da história de Iansã relacionam-na com antigos cultos agrários africanos ligados à fecundidade, e é por isso que a menção aos chifres de novilho ou búfalo, símbolos de virilidade, surgem sempre nas suas histórias.
Oyá é a mulher que sai em busca do sustento; ela quer um homem para amá-la e não para sustentá-la. Desperta pronta para a guerra, para a sua lida do dia-a-dia, não tem medo do batente: luta e vence.
Dia: Quarta-feira



Cores: Marrom, Vermelho e Rosa

Símbolos: Espada e Eruexin

Elementos: Ar em movimento,qualquer tipo de vento, Fogo
Domínios: Tempestades, Ventanias, Raios, Espíritos desencarnados
Saudação: Eparrei!

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

CONVITE



C O N V I T E


Tenho a honra e o prazer de convida-lo (a)

FESTA DE DONA MARIA PADILHA


(Mãe Cecília)

09/11/2019 20:30 Horas

Av Cônego A.ldomiro Storniollo 696 - Jd. Universal

(google imagem)

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Segurem seus corações!






Senhores, em breve divulgaremos a data de nosso encontro, a Festa de Dona Maria Padilha... Segurem seus corações!

Recado de Mãe Cecília



Hoje é Segunda Feira, 
desejo aos meus filhos e amigos, uma semana repleta de realizações! Semanalmente, temos sessões aberta ao público. Gostaria de nos visitar? Entre em contato conosco, pois será um grande prazer recebê-lo (a).

AVISO

SENHORES, O BLOG  ANTERIOR

MAECECILIA.BLOGSPOT.COM


 FOI SUBSTITUÍDO POR ESTE ESPAÇO, QUE AOS POUCOS VEM SENDO ATUALIZADO. ALGUMAS MATÉRIAS ANTERIORES ESTARÃO SENDO MIGRADAS PARA ESTE ENDEREÇO. 

PARA VER TODAS AS POSTAGENS DESTE BLOG, VÁ ATÉ O FINAL DA PÁGINA E CLICK EM POSTAGENS ANTIGAS



OBRIGADA PELA COMPREENSÃO

MÃE CECÍLIA

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

UM CONVITE PARA SUAS REALIZAÇÕES!



Meus filhos e amigos,

Estamos quase no final do Ano de 2019... Como todos os anos temos desafios, deveres para cumprir. Viver é uma grande aventura, onde colocamos corpo, coração e alma, fazemos mil planos e o que nos move é a oportunidade da renovação. Precisamos nos posicionar, bater metas nas propostas, respirar fundo e viver. Temos a obrigação de procurar o melhor caminho. Com o exato propósito de lhe ajudar, minha casa de Candomblé de Angola, Mansu Bangolepanzu, está ao seu dispor, tirando suas dúvidas quanto aos assuntos de negócios, saúde, relacionamento afetivo. Temos aqui uma variedade de procedimentos os quais certamente você ao longo do tempo terá sua vida equilibrada, renovada e com progresso em seus propósitos.


Muito Axé!

Que as forças da natureza, os Orixás
ilumine seus caminhos!

Mãe Cecília de Araraquara